"Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte." (Mateus 5:14)
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Lí, gostei e recomendo #036 >>> Pedagogia Cristã na Obra de C. S. Lewis
Pedagogia
Cristã na Obra de C. S. Lewis
De Gabriele
Greggersen – Editora Vida – 2006
Esse é um livro
especial para educadores cristãos. A Dra. Greggersen discute a utilidade da
produção literária de C. S. Lewis para a educação infantil através
especialmente de fábulas. A autora demonstra, por exemplo, que o conto “O leão,
a feiticeira e o guarda-roupa”, como um instrumento para uma educação cristã,
oferece condições para trabalharmos com as qualidades essenciais de um ser
humano e para desenvolvermos no aluno essas qualidades estimuladas por um
livro.
sábado, 13 de outubro de 2012
Lí, gostei e recomendo #035 >>> Uma Chamado à Reforma Espiritual
Um Chamado à Reforma Espiritual
D.A. Carson
– Editora Cultura Cristã – 2007
Nesse livro
D.A. Carson apresenta os ensinos presentes nas epístolas do apóstolo Paulo
sobre oração. Em termos de aspectos práticos ou conceituais, muito se pode
apreender da leitura desse livro, tais como considerações sobre a questão da
sabedoria divina: “Conhecimento da vontade de Deus é mais do que conhecimento
de um certo grupo de doutrinas (apesar de não poder facilmente ser menos). O
conhecimento da vontade de Deus consiste de sabedoria (muito frequentemente
relacionada, nas Escrituras, a saber como viver) e entendimento de todos os
tipos, num nível espiritual.”
Mas o que
gostaria mesmo de reproduzir aqui é a oração com a qual D.A. Carson fecha o seu
livro, a qual tem muito ensino para todos nós.
Segue a oração:
“ E agora,
Senhor Deus, eu peço a sua bênção sobre todos aqueles que leram esse livro,
pois sem a mesma não haverá benefício verdadeiro. Podemos ter educação, mas não
compaixão; podemos ter formas de orar, mas sem adoração e intercessão
frutíferas; podemos ter oratória e sermos carentes de unção; podemos emocionar
o seu povo, mas não transformá-lo; podemos expandir a mente deles, mas
demonstrar sabedoria e entendimento muito limitados; podemos entreter a muitos,
mas encontrar poucos que sejam solidamente regenerados pelo seu bendito Santo Espírito.
Assim, pedimos que o Senhor nos abençoe, pelo
poder do Espírito, para que possamos conhecê-lo melhor e crescer na nossa
compreensão do seu incalculável amor por nós. Abençoe-nos, Senhor Deus, não com
vitórias fáceis ou infindas, mas com fidelidade. Abençoe-nos com a quantidade
certa de lágrimas, e com uma mente e um coração famintos, tanto de conhecer
como de praticar a sua Palavra. Abençoe-nos com uma profunda sede de justiça,
zelo pela verdade e amor pelas pessoas. Abençoe-nos com a perspectiva que
pondera todas as coisas sob o ponto de vista da eternidade. Abençoe-nos com um
amor transparente pela santidade. Conceda-nos força na fraqueza, alegria no
sofrimento, calma nos conflitos, paciência quando enfrentarmos objeção ou
quando formos atacados, lealdade sob tentação, amor quando somos odiados,
firmeza e cautela quando o ambiente preferir as coisas passageiras.
Rogamos ao
Senhor, santo e misericordioso Deus, que possamos ser usados pelo Senhor para a
ampliação do seu reino, para que levemos muitos a conhecê-lo e a amá-lo
verdadeiramente.
Conceda-nos,
acima de tudo, que a nossa vida possa, cada dia mais, trazer glória ao seu
querido Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Que o Deus
de paz que, por meio do sangue da eterna aliança, ressuscitou nosso Senhor
Jesus denre os mortos, o grande Pastor das ovelhas, nos equipe com todas as
coisas boas para fazer a sua vontade, e que ele possa trabalhar em nós o que é
agradável a ele, mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para sempre e
sempre. Amém.”
sábado, 7 de julho de 2012
Lí, gostei e recomendo #034 >>> Ministério de Misericórdia
Timothy
Keller, na segunda edição de seu livro “Ministries of Mercy: The Call of the
Jericho Road” (P&R Publishing, 1997), nos apresenta um valioso ensino sobre
o ministério da misericórdia a partir da Parábola do Bom Samaritano. Segue um
pequeno trecho de algumas passagens compiladas:
sábado, 12 de maio de 2012
Lí, gostei e recomendo #033 >>> Arqueologia nas Terras Biblicas
John D.
Currid escreveu um interessante livro, cujo título em português é “Arqueologia
nas Terras Bíblicas”, publicado pela Editora Cultura Cristã. Segue um trecho do
livro.
A
arqueologia ... é uma serva da história, ajudando seu estudo pela revelação de
informações necessárias. De fato, ela proporciona dados que registros escritos normalmente não o fazem... (ela) descreve e explica como viviam os
diversos tipos de pessoas, do trabalhador rural na agricultura ao rei em seu
trono... ela alarga o nosso entendimento a respeito da antiguidade...
Nas
investigações arqueológicas da Palestina predominam os objetos remanescentes da
presença de hebreus naquele local durante a Idade do Ferro (c. 1200-586 a.C.).
Incluem-se entre eles alguns materiais do período dos juízes, da monarquia
unida e dos dois reinos de Israel e Judá. A Idade do Ferro teve seu fim com a
destruição do reino do sul e sua capital, Jerusalém, em 586 a.C.
Os três
próximos períodos (Persa, Helênico e Romano) dizem respeito à Palestina sob o
dominio de poderes estrangeiros. Assim sendo, os resíduos arqueológicos destes
períodos refletem grande influência estrangeira. Inclusos nesta era estão os
períodos intertestamentário e do Novo Testamento, com os quais a Bíblia e,
consequentemente, a arqueologia bíblica alcançam seu terminus ad quem.
Betsaida é
frequentemente mencionada nos relatos dos evangelhos... era uma cidade
portuária na costa norte do mar da Galiléia... foi a cidade natal de pelo menos
três discípulos... todos aparentemente pescadores... Duas conclusões importantes
foram tiradas da primeira seção de escavação (de et-Tell, provável sítio de
Betsaida). Primeiramente, a base estatigráfica do sítio foi estabelecida: o
povoamento original foi fundado no Bronze Antigo seguido por uma ocupação na
Idade do Ferro e uma cidade mais importante no período Helênico/Romano. Em
segundo lugar, alguns achados... confirmaram a
identificação do sítio como Betsaida: em particular, instrumentos de pesca
(e.g. anzóis, chumabadas) indicavam que o principal negócio da vila era a
pesca... Betsaida está voltando à vida
através da arqueologia.
domingo, 8 de abril de 2012
Lí, gostei e recomendo #032 >>> O Legado da Alegria Soberana
Segue abaixo trechos extraídos do livro de John Piper intitulado “O Legado da Soberana Alegria: A graça triunfante de Deus na vida de Agostinho, Lutero e Calvino”, publicado por Shedd Publicações, 2005.
“...Os tempos eram severos imorais e bárbaros e possuíam um efeito contagioso sobre todos, assim como somos todos contaminados pelos males de nosso tempo. Seus pontos cegos e seus males podem ser diferentes dos nossos. E pode ser que as coisas que eles viam claramente sejam exatamente aquelas para as quais somos cegos. Seria ingenuidade dizer que nunca faríamos o que eles fizeram sob aquelas circunstâncias e, portanto, concluir que eles nada têm a nos ensinar. Na verdade, nós somos, sem dúvida, cegos para muitos dos nossos males, assim como eles foram para muitos dos seus. As virtudes manifestadas por eles naqueles tempos são, provavelmente, aquelas que necessitamos em nossos dias. Havia na vida e no ministério de João Calvino uma grande constância, teocêntrica, férrea e fiel à Bíblia. Sob o estandarte da misericórdia de Deus para pecadores miseráveis, faríamos bem em escutar e aprender. E isso também conta para Martinho Lutero e Agostinho.
... Há lições vivificantes escritas pela mão da Divina Providência em cada página da história. O grande alemão e o grande francês beberam do grande africano e Deus deu a vida da Reforma... Sejamos advertidos... pela boca de Lutero, que a única fonte original e verdadeira e revigorante é a Palavra de Deus. Cuidado para não substituir a fonte pura das montanhas da Escritura pelo rio sujo dos grandes santos. Eles são preciosos, mas não são puros.
... Os cisnes não estão silenciosos... Podemos nos sentir como grilos chilreando na presença de Agostinho, ou como ecos minúsculos de Lutero e Calvino. Mas nossa percepção de inadequação só aumenta a graça de poder ouvir suas vozes e ver suas vidas tanto tempo depois que viveram. Não eram perfeitos, o que os torna ainda de maior ajuda em nossa batalha para sermos úteis a despeito de nossa fragilidade.”
terça-feira, 27 de março de 2012
Alguém disse #013 - Einstein sobre sua fé
Albert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921:
"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..."
In: H. Muschalek (Ed.) - Gottbekenntnisse moderner Naturforscher, quarta edição, Morus, Berlim, 1964.
domingo, 18 de março de 2012
Lí, gostei e recomendo #031 >>> DEUSES FALSOS
Lí um livro muito bom nesses dias. Trata-se de "Counterfeit Gods: The empty promises of money, sex, and power, and the only hope that matters, Timothy Keller, Dutton, 2009". O livro já foi publicado em português pela Ediouro com o título de “Deuses Falsos”. Segue um trecho com tradução livre:
“ O código moral mais famoso do mundo é o Decálogo, os Dez Mandamentos. O primeiro mandamento é “Eu sou o Senhor, teu Deus, ... não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Isso nos leva a uma pergunta natural: O que quer dizer outros deuses? Uma resposta segue imediatamente. “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Êxodo 20:4-5). Isso inclui todas as coisas do mundo! A maioria das pessoas sabe que você pode fazer do dinheiro um deus. A maioria sabe que você pode fazer do sexo um deus. Entretanto, qualquer coisa na vida pode se tornar um ídolo, um deus alternativo, um falso deus.
... Todas as coisas sobre as quais aquelas pessoas construiram toda a sua felicidade tornaram-se pó em suas mãos porque elas construiram toda a sua felicidade sobre elas... Nós pensamos que ídolos são apenas coisas ruins, mas isso não é sempre o caso. Quanto mais grandiosa é a “coisa boa”, mais esperamos que ela satisfaça nossos desejos e anseios mais profundos. Qualquer coisa pode se tornar um falso deus, em especial as coisas boas da vida. ”
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Alguém disse #012 - Sobre a auto-existência de Deus
Nos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra sobre o versículo 2 de Salmos 90 - "Antes que os montes nascessem e se formasse a terra e o mundo, de eternidade em eternidade, tu és Deus." - podemos ler:
As crianças, às vezes, perguntam: "Quem fez Deus?". A resposta mais clara é que Deus nunca precisou ser feito, porque sempre existiu. Ele existe de um modo diferente do nosso: nós existimos de uma forma derivativa, finita e frágil, mas o nosso Criador existe como eterno, auto-sustentado e necessário. Sua existência é necessária no sentido de que não há possibilidade de ele cessar de existir.
A auto-existência de Deus é uma verdade básica. Na apresentação que faz do "Deus desconhecido" aos atenienses, Paulo explica que o Criador do mundo "nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse, pois ele mesmo é quem a todos dá vida. respiração e tudo mais" (At.17:23-25). O Criador tem vida em si mesmo e tira de si mesmo a energia infindável e de nada necessita. A independente auto-existência de Deus é uma verdade claramente afirmada na Bíblia (Sl. 90:1-4; 102:25-27; Is. 40:28-31; Ap. 4:10).
Na teologia, muitos erros são resultado da suposição de que as condições e limites de nossa própria existência finita se aplicam a Deus. Na vida de fé, podemos também facilmente empobrecer-nos, se alimentarmos uma idéia limitada e pequena a respeito de Deus. A doutrina da auto-existência de Deus é um anteparo e defesa contra esses erros. O princípio de que só Deus existe por si mesmo o distingue de toda criatura e é o fundamento daquilo que pensamos a respeito dele. Saber que a existência de Deus é independente protege nossa compreensão a respeito da grandeza dele e, portanto, tem claro valor prático para a nossa saúde espiritual.
A auto-existência de Deus é uma verdade básica. Na apresentação que faz do "Deus desconhecido" aos atenienses, Paulo explica que o Criador do mundo "nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse, pois ele mesmo é quem a todos dá vida. respiração e tudo mais" (At.17:23-25). O Criador tem vida em si mesmo e tira de si mesmo a energia infindável e de nada necessita. A independente auto-existência de Deus é uma verdade claramente afirmada na Bíblia (Sl. 90:1-4; 102:25-27; Is. 40:28-31; Ap. 4:10).
Na teologia, muitos erros são resultado da suposição de que as condições e limites de nossa própria existência finita se aplicam a Deus. Na vida de fé, podemos também facilmente empobrecer-nos, se alimentarmos uma idéia limitada e pequena a respeito de Deus. A doutrina da auto-existência de Deus é um anteparo e defesa contra esses erros. O princípio de que só Deus existe por si mesmo o distingue de toda criatura e é o fundamento daquilo que pensamos a respeito dele. Saber que a existência de Deus é independente protege nossa compreensão a respeito da grandeza dele e, portanto, tem claro valor prático para a nossa saúde espiritual.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Lí, gostei e recomendo #030 >>> Os Últimos Dias Segundo Jesus
Para o cristão é importante cercar-se de bons intérpretes das Escrituras. Nesse ano de 2012, quando muita falácia sobre o fim do mundo é propagada, torna-se ainda mais necessário avaliar nossa doutrina e esperança quanto a temas escatológicos. O livro de R.C.Sproul, Os Últimos Dias Segundo Jesus, publicado pela Editora Cultura Cristã, ajuda muito nesse sentido. Segue um trecho do livro:
“O modo de discutir o conteúdo do Sermão do Monte das Oliveiras depende principalmente da hermenêutica (os princípios de interpretação) empregada. A hemenêutica ortodoxa protestante segue o ponto de vista de Martinho Lutero do sensus literaris. Atualmente, existe muita confusão em relação ao “sentido literal” das Escrituras. Lutero queria dizer que deveríamos interpretar a Bíblia de acordo com a forma em que foi escrita, ou em seu “sentido literário”. Foi uma tentativa de evitar arroubos imaginários no subjetivismo que moldam as Escrituras, a deformam e modelam segundo o capricho e a inclinação do intérprete. Para se resguardar do subjetivismo, Lutero procurou uma regra que pudesse guiar o intérprete em direção a um objetivo ao interpretar o texto.
Interpretar a Biblia “literalmente” no sentido clássico exige que aprendamos a reconhecer nas Escituras diferentes gêneros literários. Poesia deve-se interpretar como poesia, e passagens de cunho didático devem ser interpretadas de acordo com regras didáticas. A narrativa histórica não deve ser tratada como uma parábola, nem a parábola como uma rígida narrativa hstórica. Muitas profecias bíblicas são moldadas dentro do gênero profético que utiliza uma linguagem de figuras vívidas e imaginativas e geralmente mistura elementos da narrativa histórica comum com a linguagem figurada da poesia.
Parte da confusão em torno da interpretação bíblica deriva da utilização contemporânea do termo “literal”. Atualmente, “literal” geralmente se refere não ao sentido técnico que foi utilizado por Lutero, mas à interpretação de imagens poéticas e similares como uma didática direta ou linguagem indicativa. Nesse sentido, entender todo texto “literalmente” não é interpretá-lo de acordo com o gênero em que foi escrito, mas interpretá-lo no sentido indicativo puro e simples...”
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Lí, gostei e recomendo #029 >>> Morte na Cidade
"... Muitas vezes são as bençãos periféricas do evangelho que, quando se libertam da base cristã, transformam-se nos itens de julgamento na próxima geração. Considere a liberdade, por exemplo. Foi o resultado da Reforma no mundo norte-europeu que nos proporcionou um equilíbrio de forma e liberdade na área do estado e sociedade, liberdade para as mulheres, liberdade para as crianças, liberdade na área do Estado sob a lei. E, não obstante, uma vez estando longe da base cristã, é esta mesma liberdade sem forma, que traz julgamento sobre nós nas rodas giratórias da História."
(Francis Schaeffer *1912-1984*, em Morte na Cidade, Ed. Cultura Cristã)
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