domingo, 8 de abril de 2012

Lí, gostei e recomendo #032 >>> O Legado da Alegria Soberana

 Segue abaixo trechos extraídos do livro de John Piper intitulado “O Legado da Soberana Alegria:  A graça triunfante de Deus na vida de Agostinho, Lutero e Calvino”, publicado por Shedd Publicações, 2005. 
“...Os tempos eram severos imorais e bárbaros e possuíam um efeito contagioso sobre todos, assim como somos todos contaminados pelos males de nosso tempo. Seus pontos cegos e seus males podem ser diferentes dos nossos. E pode ser que as coisas que eles viam claramente sejam exatamente aquelas para as quais somos cegos. Seria ingenuidade dizer que nunca faríamos o que eles fizeram sob aquelas circunstâncias e, portanto, concluir que eles nada têm a nos ensinar. Na verdade, nós somos, sem dúvida, cegos para muitos dos nossos males, assim como eles foram para muitos dos seus. As virtudes manifestadas por eles naqueles tempos são, provavelmente, aquelas que necessitamos em nossos dias. Havia na vida e no ministério de João Calvino uma grande constância, teocêntrica, férrea e fiel à Bíblia. Sob o estandarte da misericórdia de Deus para pecadores miseráveis, faríamos bem em escutar e aprender. E isso também conta para Martinho Lutero e Agostinho.






... Há lições vivificantes escritas pela mão da Divina Providência em cada página da história. O grande alemão e o grande francês beberam do grande africano e Deus deu a vida da Reforma... Sejamos advertidos... pela boca de Lutero, que a única fonte original e verdadeira e revigorante é a Palavra de Deus. Cuidado para não substituir a fonte pura das montanhas da Escritura pelo rio sujo dos grandes santos. Eles são preciosos, mas não são puros.
... Os cisnes não estão silenciosos... Podemos nos sentir como grilos chilreando na presença de Agostinho, ou como ecos minúsculos de Lutero e Calvino. Mas nossa percepção de inadequação só aumenta a graça de poder ouvir suas vozes e ver suas vidas tanto tempo depois que viveram. Não eram perfeitos, o que os torna ainda de maior ajuda em nossa batalha para sermos úteis a despeito de nossa fragilidade.”  

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