
O livro foi lançado em 1973 e revisado em 2006, mas só publicado em português em 2010 pela Editora Ultimato. Schaeffer procura demonstrar que criamos a partir de uma determinada cosmovisão e que é nossa responsabilidade alinhar este ponto de vista com as Escrituras, de maneira que o senhorio de Cristo esteja presente em cada aspecto da vida criativa dos artistas cristãos. O autor sustenta que o cristão deve usar a arte para glorificar a Deus, não simplesmente como propaganda evangelística, mas como algo belo para a glória de Deus. Ao contrário do que alguns pensam, a Bíblia condena a "adoração" à arte, mas não a "produção" da arte. Tal fato Francis Schaeffer expõe na primeira parte do livro, por meio de várias passagens nas Escrituras.
Numa segunda parte, o autor apresenta algumas perspectivas sobre a arte: (1) Uma obra de arte tem valor em si mesma; (2) As formas de arte fortalecem a cosmovisão, não importa qual seja a cosmovisão nem se ela é verdadeira ou falsa; (3) Em todas as formas de escrita, seja poesia ou prosa, o fato de haver uma continuidade ou descontinuidade em relação às definições padrões das palavras na sintaxe padrão faz bastante diferença; (4) O fato de algo ser uma obra de arte não o torna sagrado; (5) Existem quatro padrões básicos para uma obra de arte: excelência, validade, conteúdo intelectual (a cosmovisão comunicada) e integração entre a excelência técnica e o veículo; (6) As formas de arte podem ser utilizadas para todo tipo de mensagem, da pura fantasia à história detalhada; (7) Os estilos artísticos mudam e nada há de errado nisso; (8) Não existe um bom estilo e um mau estilo; (9) A cosmovisão cristã pode ser dividida em um tema maior ou um tema menor; (10) A arte cristã não é, de forma alguma, sempre religiosa, isto é, uma arte que lida com temas religiosos; (11) Todo artista enfrenta dificuldade de fazer uma obra de arte individual bem como de desenvolver seu conjunto de obras.

Nenhum comentário:
Postar um comentário