Crônicas e Poesias ao Meu
Amor - Rev. Ludgero M. Moraes, livro de Josenira Bonilha Moraes, Abba Press, 2012.
Li esse livro com
muito gosto. A autora é uma amiga que conheci recentemente, mas alguém cuja
família logo nos recebeu com um sincero amor cristão quando passamos a
congregar em nossa nova igreja em Barão Geraldo, Campinas. Nesse livro, Josenira
nos conta sobre a vida de seu marido, cujo ministério cristão, acompanhado
linha a linha das crônicas e poesias, testifica como o serviço de um Filho de
Deus atende a vontade do nosso Pai de que sejam feitos discípulos em todas as
nações, segunda a Sua infinita graça.
Assim, aqui e ali, deparamo-nos com
narrativas como esta:
"... Durante um
bom tempo, talvez uns seis meses, a luta foi grande, barreiras intransponíveis
a começar dos irmãos ali existentes, que estavam desacostumados do convívio com
a igreja. O campo em torno da cidade era
muito grande e para visitá-los o Ludgero necessitava percorrer de ônibus e num
espaço de mais ou menos 15 dias. O campo era quase todo em zona rural, lugares
perigosos, mas era nesses lugares que o pastor recebia estímulo e incentivo
para não desanimar, porque na cidade a indiferença era desanimadora.
Cada vez que morria um
crente, começava uma luta terrível. Os portões do cemitério eram fechados e a
autoridade era o padre e só ele tinha poder para resolver. Os corpos dos
crentes eram enterrados fora do local chamado "sagrado". Dentro do
cemitério eram enterrados só os católicos batizados.
Ficamos em Ponte Nova
durante 6 anos e quando de lá saímos o Ludgero deixou uma igreja construída,
com casa e 58 membros na sede. Nesse lugar o Ludgero teve todos os tipos de
provas, mas Deus lhe deu grandes vitórias."
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