Trata-se de um livro para que se conheça o
homem João Calvino, que está por trás do mito. Esse livro, publicado pela Editora
Fiel em 2010, foi editado por Burk Parksons e possui 18 colaboradores de alto
nível, que exemplificam como Calvino era humilde, atencioso, piedoso, cheio das Escrituras e possuidor de um desejo grande por exaltar a glória de Deus. Esse é
o Calvino que na abertura de cada uma das edições das Institutas destacava que “a sabedoria verdadeira e correta consiste de duas partes: o conhecimento de
Deus e de nós mesmos.”
Deixo aqui um dos inúmeros trechos preciosos
desse livro:
“Calvino não deixou espaço para uma posição
intermediária. Ou seguimos fervorosamente o exemplo de Cristo, ou O negamos por
meio de nossa conduta e estilo de vida. Esse padrão difere bastante da atitude
de muitos cristãos contemporâneos, que são casuais ou indiferentes em buscar a
semelhança com Cristo. Mas, pela maneira de escrever de Calvino, é evidente que
ele considerava a busca zelosa da santidade como a vida cristã normal... Ao
mesmo tempo, Calvino advertiu contra o estabelecermos um padrão elevado para os
outros crentes. Ele escreveu: “Não devemos insistir na absoluta perfeição do
evangelho em nossos irmãos, por mais que nós mesmos nos esforcemos por essa
perfeição.” Usando uma expressão contemporânea, devemos ser severos em relação
a nós mesmos e amáveis para com os outros. Infelizmente, o oposto é o que se
evidencia com frequência. Esperamos muito dos outros, enquanto desculpamos a
nós mesmos.”
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