Supomos que nós, indivíduos modernos, encaramos com ceticismo afirmações de uma ressurreição corpórea, enquanto os antigos, cheios de credulidade quanto ao sobrenatural, teriam imediatamente comprado a idéia. Não é o caso. Para todas as visões de mundo predominantes na época, uma ressurreição corpórea era inconcebível...
Centenas de judeus começaram a adorar Jesus literalmente da noite para o dia. É amplamente reconhecido que o hino a Cristo que Paulo menciona em 2 Filipenses foi escrito apenas poucos anos após a crucificação. Que acontecimento portentoso terá derrubado toda essa resistência judaica? A visão de Jesus ressuscitado explicaria isso. Que outra resposta histórica o faria?…
Praticamente todos os apóstolos e todos os primeiros líderes cristãos morreram por causa da fé, e fica difícil acreditar que esse tipo de auto-sacrifício de peso seria feito para sustentar uma mentira...
O cético precisa responder todas estas perguntas históricas: Por que o Cristianismo surgiu tão repentinamente? Nenhum outro grupo de seguidores messiânicos jamais conclui que seu líder ressuscitou dos mortos – e por que este grupo o fez? Nenhum grupo de judeus jamais adorou um ser humano como se fosse Deus. O que levou esse grupo a agir assim? Os judeus não acreditavam em homens divinos nem em ressurreições individuais. Como explicar as centenas de testemunhas oculares da ressurreição que continuaram vivas durante décadas e publicamente sustentaram seu testemunho, as vezes dando a vida pela própria crença?
* Extraído do livro "A fé numa era de ceticismo", de Timothy Keller, editora Campus.
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